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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Em 2011 debate sobre maconha cresceu no país após Marcha da Maconha



O ano de 2011 pode ser considerado um divisor de águas no que diz respeito ao debate sobre a questão das drogas no Brasil. Entre as causas do acirramento estão a Marcha da Maconha, que aconteceu no mês de maio em São Paulo e foi duramente reprimida pela Polícia Militar, e a divulgação de pesquisas relacionadas ao tema, incluindo documentários como “Cortina de fumaça”, de Rodrigo Mac Niven, e “Quebrando o tabu”, de Fernando Grostein Andrade – este último, inclusive, com a participação de dois ex-presidentes: o brasileiro Fernando Henrique Cardoso e o norte-americano Bill Clinton.

“2011 é o ano que mais teve trabalhos, divulgação, posicionamento de políticos. A pancadaria na Marcha da Maconha foi o primeiro movimento de massas pela legalização no Brasil. Nunca se avançou tanto para discutir a guerra às drogas”, o antropólogo Maurício Fiore, pesquisador do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).

Por outro lado, ele não acredita em nenhum esforço do governo brasileiro perante à questão: “Não vejo uma mudança a curto prazo, pois os poderes Legislativo e Executivo são completamente refratários”.

O jornalista Denis Russo Burgierman, autor do livro “O fim da guerra” (Ed. Leya) também vê o momento atual com bons olhos. “No Brasil você houve mudanças objetivas com relação ao direito do debate. A conquista no STF (Supremo Tribunal Federal) do direito à Marcha da Maconha é mais do que uma decisão pontual: ela muda um pouco o patamar da questão. Reconheceu-se que esse é um debate legítimo”, afirma.

O modelo brasileiro de combate às drogas é ineficaz e deixa ao pequeno traficante toda a responsabilidade pelo crime. "A maioria dos presos por porte não é traficante, ou está na fronteira entre usuário e traficante; a polícia aqui está focada em prender gente que está nisso, o que não tem efeito no crime organizado, na oferta de drogas ou no consumo. Só aumenta o número de presos. Quase 60% de quem está preso por drogas é réu primário, nunca praticou outro crime, estava desarmado, foi preso sozinho, não tinha vínculo com o crime. Esse é o nosso modelo", argumenta Pedro Abramovay. Para Denis, “o Estado brasileiro não combate o tráfico; na verdade, ele cria incentivos para o tráfico ganhar mais dinheiro”.

“No Brasil, o consumo de drogas ilícitas foi despenalizado, mas não descriminalizado. Ou seja, continua sendo crime, mas não tem pena. Desde 2006, ampliou-se o número de pessoas presas por tráfico. A polícia está sendo mais rigorosa. Até porque a lei não define quem é traficante de quem é consumidor. E daí ocorre a seletividade penal e prendem-se homens, pretos, pobres e jovens. É o crime que mais cresce em termos de encarceramento", aponta Maurício, apontando um dos lados mais perversos da “guerra às drogas”: o fato de ela, muitas vezes, se converter numa “guerra aos pobres”.

Compostos da maconha (THC e CBD) podem ter efeitos contrários no cérebro

Compostos da maconha (THC e CBD) podem ter efeitos contrários no cérebro
Dois componentes da maconha têm efeitos opostos em algumas regiões do cérebro. Um produto químico, o tetraidrocanabinol (THC), aumenta os processos cerebrais que podem levar a sintomas de psicose – como alucinações ou delírios. Enquanto isso, outro composto, chamado canabidiol (CBD), pode “negar” esses sintomas, como indica um novo estudo.

Os resultados do novo estudo realizado em Londres são os primeiros a usar imagens cerebrais para demonstrar a razão pela qual sintomas de psicose surgem em usuários de maconha. De acordo com pesquisadores, o principal motivo disso acontecer pode ser o THC, que interfere na capacidade cerebral de distinguir quais são os estímulos importantes – o que os pesquisadores chamam de uma anormal atribuição de relevância.

Pesquisas anteriores descobriram que o THC pode induzir sintomas de psicose em pessoas saudáveis e piorar os sintomas em pessoas que já tem problemas psiquiátricos. O novo estudo ainda indica que, a longo prazo, o consumo de maconha pode estar associado ao aumento do risco de esquizofrenia.

O estudo mostrou que homens que ingerem THC apresentam aumento da atividade cerebral na região chamada de córtex pré-frontal, mas menor atividade na região do corpo estriado. É possível que essas mudanças aconteçam porque os níveis de THC alteram o neurotransmissor dopamina.

Essas alterações parecem ser decisivas nas características fisiopatológicas da psicose, segundo os pesquisadores. Isso é consistente com evidências de que o corpo estriado e o córtex pré-frontal são alterados durante o processamento de pacientes com psicose, indivíduos com risco altíssimo de psicose e pessoas em estado psicótico induzido por drogas. Por outro lado, os efeitos que o CBD ocasionava no cérebro sugerem o oposto sobre os sintomas psicóticos. De acordo com outros estudos, os resultados sugerem que o composto pode ter potencial para ser um antipsicótico, influenciando a circulação sanguínea no cérebro

Fonte: LiveScience