Na década de 60, o conceito
de repressão às drogas já estava consolidado. Muitas pessoas consideravam a
maconha uma droga perigosa e já demonizavam a erva. Apesar de não existirem
bases científicas suficientes para justificar a proibição, o conceito vem se
perpetuando em alguns lugares, inclusive no Brasil, até os dias de hoje.
A afirmação de que a maconha é uma droga perigosa,
normalmente está ligada a uma série de mitos antigos e da modernidade. O que de
fato se sabe é que uma das características da maconha é o seu poderio de
toxidade limitadíssimo. Para se ter uma ideia, a aspirina que se compra em
qualquer farmácia, sem nenhum aconselhamento ou receita médica é muito mais
danosa do que fumar Cannabis. Dados apontam que em países como os EUA, existam
1000 mortes por ano ligadas ao uso de aspirina, contudo, até hoje, nenhuma
morte foi relacionada ao uso da maconha.
Voltando no tempo e embasado na história, percebemos que antes
da Lei fiscal da Marijuana em 1937, a Maconha havia recuperado o seu status na
farmacopeia dos EUA, sendo que na época, era chamada de “droga maravilha”,
assim como foi a penicilina na década de 40. No caso da penicilina, a droga
atingiu este patamar, porque era notavelmente não –tóxica e produzida em larga
escala, os custos eram baratos e a droga eficaz no tratamento de uma variedade de
doenças infecciosas. O caso da maconha é bem semelhante, já que é uma droga com
níveis extremamente seguros e se legalizada, teriam uma tarifação bem mais
baixa do que os atuais remédios comercializados pela indústria farmacêutica tradicional.
Fonte: Maconha da Lata
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