sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A maconha chegou para ficar !



Na década  de 60, o conceito de repressão às drogas já estava consolidado. Muitas pessoas consideravam a maconha uma droga perigosa e já demonizavam a erva. Apesar de não existirem bases científicas suficientes para justificar a proibição, o conceito vem se perpetuando em alguns lugares, inclusive no Brasil, até os dias de hoje.
A afirmação de que a maconha é uma droga perigosa, normalmente está ligada a uma série de mitos antigos e da modernidade. O que de fato se sabe é que uma das características da maconha é o seu poderio de toxidade limitadíssimo. Para se ter uma ideia, a aspirina que se compra em qualquer farmácia, sem nenhum aconselhamento ou receita médica é muito mais danosa do que fumar Cannabis. Dados apontam que em países como os EUA, existam 1000 mortes por ano ligadas ao uso de aspirina, contudo, até hoje, nenhuma morte foi relacionada ao uso da maconha.
Voltando no tempo e embasado na história, percebemos que antes da Lei fiscal da Marijuana em 1937, a Maconha havia recuperado o seu status na farmacopeia dos EUA, sendo que na época, era chamada de “droga maravilha”, assim como foi a penicilina na década de 40. No caso da penicilina, a droga atingiu este patamar, porque era notavelmente não –tóxica e produzida em larga escala, os custos eram baratos e a droga eficaz no tratamento de uma variedade de doenças infecciosas. O caso da maconha é bem semelhante, já que é uma droga com níveis extremamente seguros e se legalizada, teriam uma tarifação bem mais baixa do que os atuais remédios comercializados pela indústria farmacêutica tradicional.
Talvez por este fato, o conceito de maconha medicinal esteja tão em alta atualmente.  Mesmo que alguns ainda relutem contra esta ideia, o que de fato está acontecendo é que a maconha está chegando para ficar. Sem dúvida alguma ela não é apenas uma droga que está na “moda”. Assim como o álcool se tornou parte da nossa cultura, a maconha também vai se tornando, e a melhor forma de agir é criando adequações sociais, jurídicas e médicas, para que a própria sociedade pare de sentir na pele o flagelo da chamada guerra às drogas.

Fonte:  Maconha da Lata

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