quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Alteração no cérebro indica pré-disposição ao consumo de maconha
14:01
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Havia uma espécie de dilema Tostines entre os cientistas que estudam os efeitos do consumo de maconha no cérebro: o uso intenso da droga provoca danos no cérebro ou danos no cérebro induzem o uso intenso da droga?
A resposta é que as duas opções estão certas. Uma
nova pesquisa reafirma que a maconha provoca danos cerebrais, mas também
mostra que existem alterações prévias no cérebro que podem levar ao
consumo da droga.
Estudo australiano publicado na edição de dezembro do periódico especializado Biological Psychiatry afirma que pessoas que têm uma alteração específica no cérebro possuem maior propensão ao consumo abusivo de maconha do que as pessoas sem essa modificação. No caso, os cientistas apontam um volume menor no córtex orbitofrontal como o indicador dessa pré-disposição.
A pesquisa foi baseada em testes de ressonância magnética realizados em 155 estudantes de escolas primárias da cidade australiana de Melbourne. Eles tinham 12 anos quando o primeiro exame foi realizado. Quatro anos depois, os cientistas contataram novamente os adolescentes: 121 dos voluntários responderam formulários sobre seus hábitos. Deste total, 28 haviam começado a consumir maconha regularmente.
Os testes indicaram que a maioria dos que alunos começaram a fumar a Cannabis sativa tinha um volume menor no córtex orbitofrontal, região localizada no lobo frontal do cérebro, desde os 12 anos. Essa modificação foi relacionada ao uso da droga em pesquisas anteriores. "Essas pesquisas haviam mostrado que o consumo de pesado de Cannabis está associado a alterações nos volumes cerebrais", afirma o professor Dan Lubman, do Centro de Álcool e Drogas Tuning Point, em Melbourne. "Mas nenhum estudo havia examinado se as alterações cerebrais estavam presentes antes do início do consumo", completou.
Os danos em partes do cérebro que costumam ser prejudicadas a partir do consumo pesado de maconha, como a amígdala, o hipocampo e o córtex cingulado anterior, não apareciam nos usuários quando eles tinham 12 anos, algo que já havia sido observado em outras pesquisas. "A novidade é a descoberta de que o menor volume nessa parte do lobo frontal está associada ao uso posterior de canabinoides. Ele indica uma vulnerabilidade do adolescente à Cannabis", explica Lubman, autor do estudo.
Nos adultos usuários, a diminuição da atividade do córtex orbitofrontal sugere uma deficiência na tomada de decisões e a diminuição da capacidade de pesar prós e contras das ações, o que pode render mais problemas com drogas
Opinião do especialista — Para o especialista em drogas Ivan Mario Braun, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, as descobertas são preliminares. "É o primeiro estudo que sugere que danos que acreditávamos ser posteriores ao abuso da maconha podem, na verdade, preceder o seu uso. É uma conclusão interessante, mas serão necessários mais testes para que possamos entender melhor esse processo", afirma.
Braun explica que o uso pesado da droga significa o consumo diário por vários anos. "Os estudos que já existem associam o uso pesado a danos relacionados, por exemplo, à perda de memória", afirma.
O período de consumo da maconha, segundo Braun, vai determinar as possibilidades de reversão desses danos. "A melhora na memória pode ser observada meses após o fim do uso da droga", conta ele.
Os cientistas australianos vão continuar estudando as alterações que precedem o uso de maconha por jovens para compreender suas relações com os padrões de uso mais pesado na idade adulta.
Fonte: VEJA
Estudo australiano publicado na edição de dezembro do periódico especializado Biological Psychiatry afirma que pessoas que têm uma alteração específica no cérebro possuem maior propensão ao consumo abusivo de maconha do que as pessoas sem essa modificação. No caso, os cientistas apontam um volume menor no córtex orbitofrontal como o indicador dessa pré-disposição.
A pesquisa foi baseada em testes de ressonância magnética realizados em 155 estudantes de escolas primárias da cidade australiana de Melbourne. Eles tinham 12 anos quando o primeiro exame foi realizado. Quatro anos depois, os cientistas contataram novamente os adolescentes: 121 dos voluntários responderam formulários sobre seus hábitos. Deste total, 28 haviam começado a consumir maconha regularmente.
Os testes indicaram que a maioria dos que alunos começaram a fumar a Cannabis sativa tinha um volume menor no córtex orbitofrontal, região localizada no lobo frontal do cérebro, desde os 12 anos. Essa modificação foi relacionada ao uso da droga em pesquisas anteriores. "Essas pesquisas haviam mostrado que o consumo de pesado de Cannabis está associado a alterações nos volumes cerebrais", afirma o professor Dan Lubman, do Centro de Álcool e Drogas Tuning Point, em Melbourne. "Mas nenhum estudo havia examinado se as alterações cerebrais estavam presentes antes do início do consumo", completou.
Os danos em partes do cérebro que costumam ser prejudicadas a partir do consumo pesado de maconha, como a amígdala, o hipocampo e o córtex cingulado anterior, não apareciam nos usuários quando eles tinham 12 anos, algo que já havia sido observado em outras pesquisas. "A novidade é a descoberta de que o menor volume nessa parte do lobo frontal está associada ao uso posterior de canabinoides. Ele indica uma vulnerabilidade do adolescente à Cannabis", explica Lubman, autor do estudo.
Nos adultos usuários, a diminuição da atividade do córtex orbitofrontal sugere uma deficiência na tomada de decisões e a diminuição da capacidade de pesar prós e contras das ações, o que pode render mais problemas com drogas
Opinião do especialista — Para o especialista em drogas Ivan Mario Braun, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, as descobertas são preliminares. "É o primeiro estudo que sugere que danos que acreditávamos ser posteriores ao abuso da maconha podem, na verdade, preceder o seu uso. É uma conclusão interessante, mas serão necessários mais testes para que possamos entender melhor esse processo", afirma.
Braun explica que o uso pesado da droga significa o consumo diário por vários anos. "Os estudos que já existem associam o uso pesado a danos relacionados, por exemplo, à perda de memória", afirma.
O período de consumo da maconha, segundo Braun, vai determinar as possibilidades de reversão desses danos. "A melhora na memória pode ser observada meses após o fim do uso da droga", conta ele.
Os cientistas australianos vão continuar estudando as alterações que precedem o uso de maconha por jovens para compreender suas relações com os padrões de uso mais pesado na idade adulta.
Fonte: VEJA
A maconha e a doença de Chron
14:00
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O
consumo de cannabis está associado com uma redução na atividade da
doença de Crohn e doenças relacionadas com cirurgias, de acordo com os
resultados de um estudo publicado na edição de agosto da Revista da
Associação Médica de Israel.
Os pesquisadores
do Instituto de Gastroenterologia e Hepatologia do Centro Médico Meir
acompanharam as atividades da doença, o uso de medicamentos, a
necessidade de cirurgia e de internação antes e após uso de maconha em
30 pacientes com a Doença de Crohn.
Autores da pesquisa relataram, “Todos os pacientes afirmaram que consumir cannabis teve um efeito positivo sobre a sua atividade da doença:. As pesquisas documentaram uma “melhoria significativa” em 21 indivíduos.
Especificamente, os pesquisadores descobriram que nos indivíduos que consumiram cannabis houve uma redução significativa da necessidade de outras medicações. Participantes do estudo também relataram que requerem menos cirurgias após o da maconha.
“Quinze dos pacientes pesquisados tinham 19 cirurgias durante um período médio de nove anos antes do consumo de cannabis, mas apenas dois tiveram necessidade de intervenção cirúrgica durante um período médio de três anos de consumo de cannabis”, relataram os autores da pesquisa.
A conclusão foi animadora. “Os resultados indicam que a cannabis possa ter um efeito positivo sobre a atividade da doença. A maconha também reflete na redução no índice de atividade da doença e na necessidade de outras drogas e cirurgias.
O que é a doença de Chron?
O conjunto das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) abrange a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo, desde a boca, passando pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, até o reto e ânus. Na maioria dos casos de Doença de Crohn, no entanto, há inflamação do intestino delgado; o intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. A doença leva o nome do médico que a descreveu em 1932.
Fonte: Brasil NORML
Autores da pesquisa relataram, “Todos os pacientes afirmaram que consumir cannabis teve um efeito positivo sobre a sua atividade da doença:. As pesquisas documentaram uma “melhoria significativa” em 21 indivíduos.
Especificamente, os pesquisadores descobriram que nos indivíduos que consumiram cannabis houve uma redução significativa da necessidade de outras medicações. Participantes do estudo também relataram que requerem menos cirurgias após o da maconha.
“Quinze dos pacientes pesquisados tinham 19 cirurgias durante um período médio de nove anos antes do consumo de cannabis, mas apenas dois tiveram necessidade de intervenção cirúrgica durante um período médio de três anos de consumo de cannabis”, relataram os autores da pesquisa.
A conclusão foi animadora. “Os resultados indicam que a cannabis possa ter um efeito positivo sobre a atividade da doença. A maconha também reflete na redução no índice de atividade da doença e na necessidade de outras drogas e cirurgias.
O que é a doença de Chron?
O conjunto das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) abrange a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo, desde a boca, passando pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, até o reto e ânus. Na maioria dos casos de Doença de Crohn, no entanto, há inflamação do intestino delgado; o intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. A doença leva o nome do médico que a descreveu em 1932.
Fonte: Brasil NORML
Snoop Dogg pode ser indiciado por queimar maconha no Líbano
13:59
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O
rapper americano Snoop Dogg está no meio de uma crise internacional. De
acordo com o site TMZ, ele tem sido investigado por fumar maconha
durante uma after-party após o show que realizou em 2009 no Líbano.
A
prática de fumar maconha é proibida no país e ele ainda teria publicado
um vídeo com o momento em que aparece tragando seu cigarro.
A empresa Middle East, através de seu representante, Roger Kalaouz, informou que as autoridades libanesas estão investigando o caso.
A empresa Middle East, através de seu representante, Roger Kalaouz, informou que as autoridades libanesas estão investigando o caso.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
SWU e a maconha
11:15
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Nessa Terra Brasilis, batemos no peito para dizer que somos o povo que arruma uma maneira de resolver todo e qualquer problema. É o mundialmente reconhecido e estudado 'jeitinho brasileiro'. Pois foi justamente ele que veio à nossa cabeça quando começamos a sentir o cheiro suspeito que se mesclou ao aroma da chuva que caiu no segundo dia de SWU.
Ele mesmo, o maconha queimando. Ou, para sermos mais claros, o cheiro dos cigarros de maconha. Dentre os fumantes que encontramos (que tiveram seus nomes alterados), a técnica de esconder a erva ou o cigarro pronto dentro da cueca é quase unânime para passar incólume pela segurança. "A revista é bem fraca, mas mesmo se fosse mais intensa, o baseado é tão pequeno que é difícil de achar", explicou Diego, de 22 anos.
No meio do povão, durante os shows, um grupo de quatro amigos paulistas foi abordado por um segurança. "Ele tirou o baseado da minha mão. Mas aí a gente veio para o outro lado da pista e estamos usando o resto que trouxemos". Trouxeram adivinha onde? Na cueca, claro.
Impressionante é a história de quatro mineiros do acampamento. Os rapazes vieram de Belo Horizonte de carro e aumentaram a rota até Paulínia em 100 km para conseguirem comprar a droga que gostam. "Aqui no Brasil vendem muita maconha prensada. A gente não curte. Mas, em São Paulo, é mais comum a venda de haxixe e maconha in natura, por isso pedimos para um primo meu paulista comprar. Já compramos uma quantidade que usaremos até o réveillon", planejou Paulo. A compra foi escondida no painel do carro junto com as garrafas de bebida que trouxeram. O atraso de 4 horas para 'fazer o check in' no camping (culpa do desvio na rota para pegar a maconha), os impediu de parar o carro no estacionamento oficial do festival, mas isso não foi problema. Diariamente, eles marcham por cerca de 2 km para pegar a dose diária de erva.
Até a manhã desse domingo, o único problema dos usuários acampados era a equipe de segurança do camping, que, ao sentir o odor da fumaça, entrava nas barracas para revistar e recolher o material. Mas uma, digamos, reunião com os seguranças mudou isso. "O pessoal fez uma roda em volta deles e disse: 'olha, a gente vai fumar aqui dentro sim e vocês não vão mais tirar a nossa erva'. E agora está tudo legalizado lá no camping", contou Fernando, que pediu várias vezes para que a reprodução da aventura do grupo fosse reproduzida fielmente nesse texto. "A gente não está fazendo mal a ninguém", salientou.
Procurada, a organização do SWU alegou que faz a revista de praxe, que ocorre em qualquer festival. Caco Lopes, um dos organizadores do evento, afirma que utilizar drogas ilícitas dentro do SWU é terminantemente proibido, como em qualquer outro lugar no Brasil, sem dissonância com a Lei Federal. "Aqui há policiais, segurança particular e delegacia para reprimir o uso de drogas", afirmou com veemência.
Maconha causa conflito entre partes do cérebro. verdade, ou terrorismo da mídia?
11:14
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A descoberta traz uma comparação da atividade cerebral após a interferência da substância com a alteração provocada pela esquizofrenia, indicando operações descoordenadas e inexatas.
Durante o estudo, os cientistas fabricaram um composto que se assemelha ao princípio psicoativo da cannabis e deram para ratos. Os animais foram colocados em um labirinto. Ao medirem as ações cerebrais dos animais, os pesquisadores verificaram um caos incomum na sincronia entre as duas regiões do cérebro, apesar de modificações sutis individualmente.
Segundo o o neurocientista Matt Jones, autor do novo estudo que foi publicado no "Journal of Neuroscience", a mente funciona como uma orquestra, onde cada subseção especializada deve atuar de forma sincronizada a partir de um sinal central. Com a maconha, as estruturas cerebrais fundamentais para a memória e para as decisões entrariam em discordância, assim como na esquizofrenia. O autor ressaltou ainda que estudos recentes comprovaram que o consumo da cannabis pode provocar sintomas da doença em indivíduos sãos
Alquimia: da Manga à Rosa.
11:14
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Isso mesmo, não estou brincando, nem é lenda, mas fato científico.
Tal fenômeno ocorre porque mangas maduras (entre outras plantas) são ricas num óleo essencial aromático (e psicoativo) chamado Mirceno, que tem a capacidade de atravessar facilmente o córtex cerebral e tem grande afinidade com cannabinoides, levando-os consigo através dos caminhos fisiológicos. Ele é o responsável pelo aroma acentuado destas frutas e de várias plantas aromáticas, ele tem grande longevidade no organismo e sua afinidade cannabinoica funciona para quaisquer moléculas com alguma similaridade.
Mirceno, ou ß-mirceno, é um composto orgânico oleofínico natural classificado como um monoterpeno. Terpenos são dímeros do isopreno. Outro exemplo de terpenos psicoativos são aqueles encontrados Salvia divinorum, as "salvinorinas", que são diterpenos extremamente potentes que também possuem a mesma afinidade fisiológica do Mirceno.
Ele é ainda produzido em larga escala de forma semi-sintética, geralmente a partir de plantas do gênero Myrcia, sendo uma espécie de fixador, além de componente chave para a síntese de várias fragrâncias.
As Mangas que concentram a maior quantidade de Mirceno, quando maduras, são as variedades Cavalo, Rosa, Espada e Paulista (Andrade, E. H. A.; Maia, J. G. S.; Zoghbi, M. G. B.; J. Food Comp. Anal. 2000, 13, 27.)
Também encontra-se Mirceno em quantidades consideráveis no Capim Sidreira (Cymbopogon citratus), na Erva Cidreira (Lippia alba) e no Loureiro ou Louro (Laurus nobilis), planta que "fazia a cabeça" dos antigos gregos em forma de ornamentos do tipo "coroas", ainda hoje referenciadas como símbolo olímpico.
Ironia:
É preciso cuidado com esta notícia, ou "Manga, a nova maconha..." poderá ser a manchete dos principais e "mais menos confiáveis" jornais do país...
Além disso, se tal notícia chega ao FDA (aquele órgão norte-americano de proteção à saúde financeira dos megalaboratórios, e do qual a Anvisa "copia e cola" os textos depois de passar no Google Translator), é capaz de incluírem a deliciosa fruta em suas listas proibitivas de plantas demonizadas, tendo em vista seu potencial de aumentar os efeitos dos cannabinoides e diminuir a credibilidade das autoridades, além de esta ser uma grande forma de atacar a economia de países subdesenvolvidos como a Índia, local de origem da manga (e também da maconha), que atualmente exporta cerca de 12 milhões de toneladas anuais da fruta, equivalente a mais de 50% do comércio mundial, seguida da China, inimiga íntima do Tio San e responsável por 10% deste mercado bilionário.
No Brasil a manga vem apresentando as maiores taxas de crescimento entre as frutas exportadas, mas ainda ocupamos apenas o 9° lugar, com modestas 823 mil toneladas anuais, que não daria pra fazera a cabeça nem sequer dos brasileiros.
A perspectiva é de aumento dessa participação, caso não haja nenhuma onda de histeria em massa por causa desta "notícia bongbástica" que associa manga com maconha, afinal, é isso o que a mídia mainstream faz quando deseja "queimar o filme" de algum vegetal inocente e não tem argumentos pra isso, a exemplo do que ocorreu com e continua ocorrendo com a Salvia.
O pior de tudo é que vai ser MUITO DIFÍCIL manter um pé de Manga dentro de casa sem dar na vista "dus omi", a menos que seja a manga-rosa, planta que não dá mangas, mas dá uma boa lombra (sombra, em italiano)... ;-)
Bon Appétit!
"Fumo maconha para me divertir" Snoop Dogg
11:13
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Uma hora após o horário marcado para a coletiva de imprensa, o cantor Snoop Dogg chega à piscina do Hotel Santa Tereza – onde está hospedado – de gorro listrado, óculos escuros, chinelos, meias pretas, calça e casaco verde bandeira. Bem à vontade. Sem as famosas correntes e anéis, comuns a qualquer rapper, mas com as gírias características ao gênero, o americano se diz em casa.
“A primeira vez que vim aqui foi em 2003 para gravar o videoclipe de 'Beautiful', porque queria saber do que esse lugar se tratava. Eu o via de longe...tão bonito. É tudo amor, sabe? Eu nunca tive um problema aqui. E quero conhecer o Brasil todo, não só do que se fala na América: das praias e das mulheres. Posso dizer que aqui se tornou uma casa”, afirmou ele, durante bate-papo na segunda-feira (7).
Além de fazer apresentações em Fortaleza, no último final de semana, no Rio (09) e em Florianópolis (11), o cantor é uma das principais atrações do primeiro dia de shows do festival SWU 2011, que acontece entre 12 e 14 de novembro em Paulínia (SP).
"Quem tocar depois de mim estará em apuros", disse o rapper, entre risadas, citando a célebre frase de Muhammad Ali: “Sou jovem, sou rápido, sou bonito e não posso ser vencido".
Mesmo não sabendo que tocaria na mesma data que Kayne West e Black Eyed Peas, Snoop não descarta a possibilidade de surgir músicas desse encontro. “Amo tocar em festivais porque me dá a chance de voltar a ser um fã. Enquanto eles estiverem no palco, estarei nos bastidores cantando e me divertindo, sem precisar ser ‘o’ artista. Em um festival, têm tantas pessoas, tantas personalidades andando juntas. E é assim que relacionamentos e músicas acontecem.”
Tiete
E não foi só de festivais que Snoop Dogg se mostrou fã. No mês passado, ele gravou um vídeo convidando os jogadores Ronaldo e Neymar, o lutador Anderson Silva e o escritor Paulo Coelho para participarem de seu show. "Adoro futebol, gostaria de saber jogar. Acompanho a seleção brasileira há muitos anos."
Já sobre o autor do best-seller “O Mago”, o rapper explica a escolha inusitada: “Minhas músicas sempre foram acolhedoras e ele escreve sobre amor. Estou na cidade em que ele nasceu, então quero conhecê-lo para ver se podemos fazer algo”.
Polêmico
Sem titubear em nenhuma pergunta, o cantor não fugiu de polêmicas. Ao ser informado sobre a desistência do Cypress Hill de tocar no SWU, no ano anterior, por não concordar com o pedido da organização para não fumar maconha no evento, ele defendeu sua posição. "Você sabe que eles não me pediriam um negócio desses. Eu fumo. Fumo maconha para me divertir. Não estou aqui para quebrar regras nem para ofender ninguém. Estou aqui para dar às pessoas o que elas querem, um bom show."
Ele também falou sobre a experiência de ter dirigido o filme pornô “Doggystyle”. “E ainda tive uma cena [risos]. Quando interpreto um papel, é diferente do que eu sou, entende? Fico feliz que vocês viram o filme”, diverte-se ele, que ainda disse que o Brasil tem muito material para um filme desse tipo: “As brasileiras são as mulheres mais bonitas do mundo. E não é só porque estou aqui que digo isso. Falo para todo mundo”.
O rapper Snoop Dogg ainda avisou que pretende curtir a estadia no País. “Não é todo dia que podemos nos divertir aqui no Brasil, então vamos fazer isso. Fazer rimas, dançar, festas... Com mulheres, claro [risos]”.
Obama é recebido por ativistas Australianos com cigarro de 10M
11:12
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Os manifestantes, reunidos atrás do cordão de segurança que protegia a entrada da sede do Legislativo, agitaram o falso cigarro de maconha gigante e cantaram "sim, somos cannabis" durante a chegada de Obama.
Um grupo de ativistas a favor da legalização da maconha na Austrália preparou um cigarro de maconha de dez metros para receber o presidente americano Barack Obama no Parlamento de Canberra.
Os manifestantes, reunidos atrás do cordão de segurança que protegia a entrada da sede do Legislativo, agitaram o falso cigarro de maconha gigante e cantaram "sim, somos cannabis" durante a chegada de Obama, informou Michael Balderstone, porta-voz de um partido que defende o fim da proibição da droga no país.
O ativista espera que o líder americano tenha notado o protesto devido ao tamanho do "baseado". Balderstone explicou que seu partido defende o uso da maconha com fins medicinais e pretende que Obama "convença à primeira-ministra, Julia Gillard, a legalizar o consumo".
O presidente dos Estados Unidos, que chegou a Canberra por volta das 2h10 (de Brasília), pretende com sua visita reforçar os laços militares e econômicos com a Austrália.
Obama compareceu hoje ao Parlamento australiano para a recepção oficial e posteriormente dará uma entrevista coletiva ao lado de Julia Gillard.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Maconha medicinal é defendida por governadores nos EUA
13:43
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Dois governadores estadunidenses enviaram solicitações formais ao governo federal para flexibilizar o consumo cidadão do que consideram uma droga macia medicinal: a maconha, informou hoje o jornal The New York Times.
Os governadores de Rhode Island e Washington solicitaram à administração do presidente Barack Obama "descriminalizar o uso da maconha para fins medicinais e que sua distribuição ou comércio não corra risco de perseguição policial".
A demanda provém da democrata Christine Gregoire (Washington) e do independente (até há pouco republicano) Lincoln Chafee, por Rhode Island, e agrega mais combustível ao candente debate nacional relacionado ao uso do chamado cannabis.
Quase uma vintena de estados norte-americanos -Alaska, Arizona, Colorado, Iowa, Maine, Maryland, Michigan, entre outros- estabeleceram regulamentos locais para permitir nesses territórios o cultivo, posse e comercialização da erva soporífera.
"A divergência entre leis federais e estaduais provoca que muitos pacientes com necessidades legítimas não consigam obter uma atenção facultativa apropriada", segundo escreveram os governadores ao Departamento Especial Antidrogas (DEA).
Há um ano na Califórnia fracassou uma iniciativa de organizações não governamentais que buscava legalizar a maconha, depois que a maioria de votantes se opôs à posse de até 28 gramas de cannabis por qualquer maior de 21 anos.
Cerca de 56 por cento dos participantes na votação recusou a legalização e 44 por cento votou afirmativamente. Aquele resultado foi um triunfo transitório dos opositores da droga no ocidental estado, um dos que aprova o "consumo medicinal da maconha".
Músicos fumavam maconha com páginas da Bíblia
13:43
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Programa do Jô Soares, músicos dizem que fumavam maconha com as páginas da bíblia.
Coordenadora da campanha "Maconha Não", diz que guerra às drogas falhou
13:41
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"Ninguém tem o direito de defender a maconha", afirma Marisa Lobo em entrevista, durante passagem por Manaus.
Em meio a uma enxurrada de manifestações e marchas a favor da descriminalização da maconha por todo o Brasil, Marisa Lobo, 39, parece uma voz isolada. Ela é coordenadora nacional da campanha “Maconha Não”, um movimento da sociedade civil que prega manutenção do status de proibida para a maconha.
Durante breve passagem por Manaus, na semana passada, ela concedeu essa entrevista ao jornal A CRÍTICA.
Como explicar que movimentos como o “Maconha Não” façam tanto barulho e praticamente silenciem quando o assunto é o álcool ou o tabaco?
É o argumento financeiro. Porque o álcool dá dinheiro, as mídias precisam. E legalização vai fazer a maconha dar dinheiro. Esse argumento de que a legalização das drogas diminuiria o tráfico não é verdadeiro. Só diz isso quem não entende de segurança pública. O que nós temos que ter são políticas sérias que vão de encontro às necessidades do povo. O álcool é o maior problema do nosso País, mas essa onda de marchas está dando a impressão de que a maconha já está liberada e não é isso. Ninguém vê que a maconha é o álcool e o cigarro juntos. Em vez de a sociedade lutar para proibir as outras drogas, ela luta para colocar mais uma no mercado.
Recentemente, a senhora se manifestou contrária à liberação dada pelo STF para as marchas a favor da descriminalização da maconha, argumentando que os ministros feriram a moral e os bons costumes do Brasil. Afinal, quem define isso?
Estamos vivendo em uma sociedade muito relativista em que o meu prazer está acima de tudo e que tudo depende do meu ponto de vista e não é bem assim. Minha liberdade vai até onde começa a do outro, eu tenho direito e tenho deveres e o meu direito vai até onde eu não prejudicar o do outro. A maconha é um péssimo costume, porque além de ela prejudicar você, ela prejudica a sociedade. As pessoas precisam de condutas e fumar maconha é uma conduta má.
A senhora não teme ser vista como uma reacionária?
De forma nenhuma. Sou uma pessoa sensata, sou liberal, mas não libertina, que dialoga, que ouve, mas uma pessoa que sabe o que é certo e o que é errado. E não é bom para a saúde fumar maconha. Uma pessoa que fumou maconha tem sete vezes mais chances de bater um carro.
Fazem parte do movimento “Maconha Não” uma série de entidades religiosas. A senhora não acha que tanta religião pode contaminar uma discussão que deveria ser eminentemente técnica?
Não. A nossa sociedade é contra a maconha. Temos a CNBB, comunidades de pastores, 98% da população acreditam em Deus, oras. Eu sei que a maconha faz mal biologicamente, psicologicamente e espiritualmente para os seus usuários. Eu não estou induzindo a nada, estou apenas dizendo uma verdade em que eu acredito. Não é fundamentalismo religioso.
Então a senhora tem direito de dizer o que pensa, mas quem fuma maconha não?
Não. Não tem. Óbvio que não. Faz algum sentido você defender uma droga que é ilegal, que faz mal à sua saúde e que prejudica a segurança pública? Eu não posso fazer isso e acho que ninguém tem o direito de defender a maconha. Nem o STF.
Dentro de um contexto de uma sociedade plural, isso não seria uma luta desigual?
Existe uma lei e o STF passou por cima dessa lei. É uma lei que diz que maconha é ilegal. Não acho, na minha visão, que eles teriam esse direito. Mas foi dado o direito à livre expressão. Acho que foi uma coisa abusiva e desrespeitosa. O que eles aprovaram foi fazer apologia à droga. Liberdade de expressão nunca me afetou. Minha intenção é discutir para que a pessoa decida o que é bom para ela. E o que é bom para ela não é usar algo que vai fazer mal.
Países como Suíça e Holanda já têm uma política mais tolerante em relação a drogas leves, mas a senhora fala que o Brasil não está preparado. O que falta e o que é estar preparado?
Estar preparado é ter educação, cultura, conhecimento, ter um trabalho de prevenção e enfrentamento sérios.
Mas como medir isso?
Essa é uma discussão muito nova no Brasil. É tudo muito novo no Brasil. Embora se use drogas há muito tempo, no Brasil começou a se falar em epidemias de drogas há muito pouco tempo. Estamos num plano e enfrentamento há muito pouco tempo.
A senhora já fumou maconha?
Não. Meu marido fumava, mas para me namorar ele teve que largar. Mas afinal, o que é estar preparado? É ter consciência de como isso vai impactar na sociedade. Fator droga, família, fator individual. Temos que conhecer a droga e termos um conhecimento geral sobre ela para decidirmos se vamos usá-la ou não. Já está mais do que provado que a guerra às drogas falhou.
Por que a senhora acha que não deu certo?
Porque faltam políticas de prevenção e repressão, porque temos policiais corruptos, as pessoas se aliam ao tráfico e às más polícias. Mas acho que está funcionando, sim, por exemplo, no Rio de Janeiro.
Em meio a uma enxurrada de manifestações e marchas a favor da descriminalização da maconha por todo o Brasil, Marisa Lobo, 39, parece uma voz isolada. Ela é coordenadora nacional da campanha “Maconha Não”, um movimento da sociedade civil que prega manutenção do status de proibida para a maconha.
Durante breve passagem por Manaus, na semana passada, ela concedeu essa entrevista ao jornal A CRÍTICA.
Como explicar que movimentos como o “Maconha Não” façam tanto barulho e praticamente silenciem quando o assunto é o álcool ou o tabaco?
É o argumento financeiro. Porque o álcool dá dinheiro, as mídias precisam. E legalização vai fazer a maconha dar dinheiro. Esse argumento de que a legalização das drogas diminuiria o tráfico não é verdadeiro. Só diz isso quem não entende de segurança pública. O que nós temos que ter são políticas sérias que vão de encontro às necessidades do povo. O álcool é o maior problema do nosso País, mas essa onda de marchas está dando a impressão de que a maconha já está liberada e não é isso. Ninguém vê que a maconha é o álcool e o cigarro juntos. Em vez de a sociedade lutar para proibir as outras drogas, ela luta para colocar mais uma no mercado.
Recentemente, a senhora se manifestou contrária à liberação dada pelo STF para as marchas a favor da descriminalização da maconha, argumentando que os ministros feriram a moral e os bons costumes do Brasil. Afinal, quem define isso?
Estamos vivendo em uma sociedade muito relativista em que o meu prazer está acima de tudo e que tudo depende do meu ponto de vista e não é bem assim. Minha liberdade vai até onde começa a do outro, eu tenho direito e tenho deveres e o meu direito vai até onde eu não prejudicar o do outro. A maconha é um péssimo costume, porque além de ela prejudicar você, ela prejudica a sociedade. As pessoas precisam de condutas e fumar maconha é uma conduta má.
A senhora não teme ser vista como uma reacionária?
De forma nenhuma. Sou uma pessoa sensata, sou liberal, mas não libertina, que dialoga, que ouve, mas uma pessoa que sabe o que é certo e o que é errado. E não é bom para a saúde fumar maconha. Uma pessoa que fumou maconha tem sete vezes mais chances de bater um carro.
Fazem parte do movimento “Maconha Não” uma série de entidades religiosas. A senhora não acha que tanta religião pode contaminar uma discussão que deveria ser eminentemente técnica?
Não. A nossa sociedade é contra a maconha. Temos a CNBB, comunidades de pastores, 98% da população acreditam em Deus, oras. Eu sei que a maconha faz mal biologicamente, psicologicamente e espiritualmente para os seus usuários. Eu não estou induzindo a nada, estou apenas dizendo uma verdade em que eu acredito. Não é fundamentalismo religioso.
Então a senhora tem direito de dizer o que pensa, mas quem fuma maconha não?
Não. Não tem. Óbvio que não. Faz algum sentido você defender uma droga que é ilegal, que faz mal à sua saúde e que prejudica a segurança pública? Eu não posso fazer isso e acho que ninguém tem o direito de defender a maconha. Nem o STF.
Dentro de um contexto de uma sociedade plural, isso não seria uma luta desigual?
Existe uma lei e o STF passou por cima dessa lei. É uma lei que diz que maconha é ilegal. Não acho, na minha visão, que eles teriam esse direito. Mas foi dado o direito à livre expressão. Acho que foi uma coisa abusiva e desrespeitosa. O que eles aprovaram foi fazer apologia à droga. Liberdade de expressão nunca me afetou. Minha intenção é discutir para que a pessoa decida o que é bom para ela. E o que é bom para ela não é usar algo que vai fazer mal.
Países como Suíça e Holanda já têm uma política mais tolerante em relação a drogas leves, mas a senhora fala que o Brasil não está preparado. O que falta e o que é estar preparado?
Estar preparado é ter educação, cultura, conhecimento, ter um trabalho de prevenção e enfrentamento sérios.
Mas como medir isso?
Essa é uma discussão muito nova no Brasil. É tudo muito novo no Brasil. Embora se use drogas há muito tempo, no Brasil começou a se falar em epidemias de drogas há muito pouco tempo. Estamos num plano e enfrentamento há muito pouco tempo.
A senhora já fumou maconha?
Não. Meu marido fumava, mas para me namorar ele teve que largar. Mas afinal, o que é estar preparado? É ter consciência de como isso vai impactar na sociedade. Fator droga, família, fator individual. Temos que conhecer a droga e termos um conhecimento geral sobre ela para decidirmos se vamos usá-la ou não. Já está mais do que provado que a guerra às drogas falhou.
Por que a senhora acha que não deu certo?
Porque faltam políticas de prevenção e repressão, porque temos policiais corruptos, as pessoas se aliam ao tráfico e às más polícias. Mas acho que está funcionando, sim, por exemplo, no Rio de Janeiro.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Maconha é mais saudável que cigarro
10:39
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Para sua saúde, é melhor fumar maconha!
por Mário Maestri, 63, historiador e professor de Pós-Graduação em História da UPF.
Foi o que eu ouvi, assustado, de olhos esbugalhados, da boca do meu ex-sogro, o inesquecível doutor Garibaldi Machado, em sua residência, em Santo Ângelo, creio que em inícios de 1970. Naquele então, eu estudava História na UFRGS, envolvido na política acadêmica e extra-acadêmica, cada vez mais reprimida pelo governo militar.
por Mário Maestri, 63, historiador e professor de Pós-Graduação em História da UPF.
Foi o que eu ouvi, assustado, de olhos esbugalhados, da boca do meu ex-sogro, o inesquecível doutor Garibaldi Machado, em sua residência, em Santo Ângelo, creio que em inícios de 1970. Naquele então, eu estudava História na UFRGS, envolvido na política acadêmica e extra-acadêmica, cada vez mais reprimida pelo governo militar.
Após a refeição, comentávamos notícia dada pela grande imprensa sobre a pretensa descoberta em residência universitária, não sei se do Rio de Janeiro ou São Paulo, de "farto material subversivo", "revistas pornográficas" e "trouxinhas de maconha". A mensagem jornalística era direta - os estudantes, além de "subversivos", liam pornografia e eram "maconheiros". Pior, não podiam ser!
Para a classe média de minha geração, jamais se pusera a questão de consumir ou não maconha, vista como coisa de favelado e marginal, para não dizer mais. Apenas com a guerra do Vietnã e com "Easy Rider", daquele mesmo ano, o velho baseado conheceria indiscutível promoção social entre a juventude nacional, sobretudo nos longos e pesados anos da paz policial que se impôs sobre a sociedade brasileira. Não fumávamos maconha mas bebíamos nos finais de semana, sem qualquer reparo pelos mais velhos, quantidades impressionantes do péssimo whisky, rum, gim cerveja então à nossa disposição.
Momentos antes, sob o silêncio atento do doutor Garibaldi, começamos a discutir acaloradamente sobre o direito ou não ao consumo da maconha, contra o qual me levantei, peremptório. Um militante não podia e não devia baixar a guarda e se expor às provocações policiais e militares - propus creio que com plena razão. E para completar minha arrasadora argumentação, fui mais longe. Lembrei o enorme mal que fazia para a saúde o consumo daquela droga.
No momento preciso em que abandonava triunfante a palavra e acendia com prazer mais um cigarro, sentado diante de mim, no outro extremo da mesa, o doutor Garibaldi abandonou seu silêncio reflexivo para bagunçar literalmente meu coreto e registrar certamente uma preocupação que era sua.
- Maestri, se é questão de saúde, te recomendo fumar maconha e deixar o cigarro! Bem para a saúde, certamente não faz, mas mal, até hoje, em toda minha prática médica, jamais atendi alguém com problema causado pela maconha. Quanto ao cigarro, se quiseres, vamos agora até a enfermaria do Hospital, onde diversos pacientes meus estão para morrer, devido ao cigarro.
E para me espezinhar ainda mais, o doutor Garibaldi concluiu: - Tenho um pobre paciente que enfia agora o cigarro no orifício da traqueotomia, sem conseguir abandonar o vício que o levará a morte em algumas semanas. Uma imagem terrível que me acompanha nesses já mais de quarenta anos, e me ajudou, bastante, a deixar de fumar, alguns anos mais tarde, após enormes sacrifícios! Não me lembro se respondi ao pesado argumento, ou mudei de assunto, o que é bem mais possível.
Médico do interior extremamente conceituado, com amplas leituras e reflexões em ciências sociais, filosofia, literatura e direito, o velho, bom e solidário doutor Garibaldi primava por essas tiradas inusitadas, agudas e certeiras, pouco preocupadas com convenções e modismos.
Certamente se estivéssemos outra vez sentados naquela mesa, comentando as hipócritas justificativas da grande mídia e das autoridades públicas e universitárias sobre a invasão do campus da USP pela polícia militar, devido aos parcos baseados encontrados com três estudantes, certamente o saudoso doutor Garibaldi diria sem retenção: - Já que vão fazer essas violências com os meninos, deixem os baseados e retirem as carteiras de cigarro deles. Elas sim, matam!
E concluiria, dialeticamente: - Mas o cigarro é um enorme negócio ...
Fonte: PRAVDA
Para a classe média de minha geração, jamais se pusera a questão de consumir ou não maconha, vista como coisa de favelado e marginal, para não dizer mais. Apenas com a guerra do Vietnã e com "Easy Rider", daquele mesmo ano, o velho baseado conheceria indiscutível promoção social entre a juventude nacional, sobretudo nos longos e pesados anos da paz policial que se impôs sobre a sociedade brasileira. Não fumávamos maconha mas bebíamos nos finais de semana, sem qualquer reparo pelos mais velhos, quantidades impressionantes do péssimo whisky, rum, gim cerveja então à nossa disposição.
Momentos antes, sob o silêncio atento do doutor Garibaldi, começamos a discutir acaloradamente sobre o direito ou não ao consumo da maconha, contra o qual me levantei, peremptório. Um militante não podia e não devia baixar a guarda e se expor às provocações policiais e militares - propus creio que com plena razão. E para completar minha arrasadora argumentação, fui mais longe. Lembrei o enorme mal que fazia para a saúde o consumo daquela droga.
No momento preciso em que abandonava triunfante a palavra e acendia com prazer mais um cigarro, sentado diante de mim, no outro extremo da mesa, o doutor Garibaldi abandonou seu silêncio reflexivo para bagunçar literalmente meu coreto e registrar certamente uma preocupação que era sua.
- Maestri, se é questão de saúde, te recomendo fumar maconha e deixar o cigarro! Bem para a saúde, certamente não faz, mas mal, até hoje, em toda minha prática médica, jamais atendi alguém com problema causado pela maconha. Quanto ao cigarro, se quiseres, vamos agora até a enfermaria do Hospital, onde diversos pacientes meus estão para morrer, devido ao cigarro.
E para me espezinhar ainda mais, o doutor Garibaldi concluiu: - Tenho um pobre paciente que enfia agora o cigarro no orifício da traqueotomia, sem conseguir abandonar o vício que o levará a morte em algumas semanas. Uma imagem terrível que me acompanha nesses já mais de quarenta anos, e me ajudou, bastante, a deixar de fumar, alguns anos mais tarde, após enormes sacrifícios! Não me lembro se respondi ao pesado argumento, ou mudei de assunto, o que é bem mais possível.
Médico do interior extremamente conceituado, com amplas leituras e reflexões em ciências sociais, filosofia, literatura e direito, o velho, bom e solidário doutor Garibaldi primava por essas tiradas inusitadas, agudas e certeiras, pouco preocupadas com convenções e modismos.
Certamente se estivéssemos outra vez sentados naquela mesa, comentando as hipócritas justificativas da grande mídia e das autoridades públicas e universitárias sobre a invasão do campus da USP pela polícia militar, devido aos parcos baseados encontrados com três estudantes, certamente o saudoso doutor Garibaldi diria sem retenção: - Já que vão fazer essas violências com os meninos, deixem os baseados e retirem as carteiras de cigarro deles. Elas sim, matam!
E concluiria, dialeticamente: - Mas o cigarro é um enorme negócio ...
Fonte: PRAVDA
FBI fechou lojas de maconha medicinal
10:37
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Segundo o correspondente da rede de TV Bandeirantes, Luiz Megale, o governo norte-americano quer acabar com o comércio da erva para fins terapêuticos. Policiais federais norte-americanos fecharam, nas últimas semanas, 62% das clínicas que vendem maconha com propósitos medicinais só na cidade de San Diego, na Califórnia, de acordo com o correspondente da BandNews FM Luiz Megale.
A operação em todo o Estado havia sido anunciada no mês passado. O objetivo é acabar com a venda legalizada nos locais que aprovaram a prescrição de maconha para fins terapêuticos.
As legislações dos Estados possuem um “limbo” jurídico, já que embora tenham sido aprovadas de forma legal, elas contradizem a lei federal norte-americana, que proíbe a venda de drogas ilegais.
A lei na Califórnia foi aprovada em 1996. Desde então, só em San Diego, 222 lojas foram abertas com autorização do governo. Há mais lojas que vendem maconha do que café Starbucks. O presidente Barack Obama avisou que multaria ou fecharia estas lojas.
O governo norte-americano diz que a lei da Califórnia foi “sequestrada” por oportunistas, que agem de maneira criminosa. Recentemente, uma equipe de TV conseguiu obter uma receita para uso de maconha sem comprovar nenhuma doença. As operações contra a venda de maconha para uso medicinal devem se estender para outros Estados, como Montana e Rhode Island.
Uma associação composta por médicos a favor da erva anunciou que vai processar o governo por interferir na autonomia dos Estados. Barack Obama está comprando uma “briga” importante, uma vez que pesquisa do instituto Gallup mostrou, pela primeira vez, que a maioria dos norte-americanos se declarou favorável à legalização da maconha.
Igreja canadense tenta legalizar maconha para fins religiosos
10:36
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Um juiz do Tribunal Federal do Canadá não aceitou o pedido de reconhecimento do uso de maconha com fins religiosos.
Christopher Bennett afirma ser sacerdote da “Igreja do Universo”, grupo sectário que acredita que a cannabis sativa (nome científico da maconha) é a “árvore da vida.” Ele tenta provar na justiça que as leis do Canadá desrespeitam os seus direitos religiosos.
Christopher Bennett afirma ser sacerdote da “Igreja do Universo”, grupo sectário que acredita que a cannabis sativa (nome científico da maconha) é a “árvore da vida.” Ele tenta provar na justiça que as leis do Canadá desrespeitam os seus direitos religiosos.
Em sua detalhada decisão, num processo com 21 páginas, o juiz Michel Shore disse que Bennett não conseguiu provar que o consumo de maconha “tem qualquer ligação com a religião.” “Mesmo que o requerente alegue que sua prática é baseada na crença de que a cannabis é a árvore da vida, isso, por si só, não a torna uma prática religiosa”, escreveu o juiz.
Em uma entrevista recente, Bennett, 49, disse que vem usando maconha como um sacramento religioso por mais de 20 anos. Ele é um ex-”hippie-surfista” de Vancouver Island, que começou a fumar maconha quando tinha 12 anos.
Em 1990, entrou para uma seita chamada “Igreja do Universo”, depois de entender que a maconha lhe deu uma “revelação” de que a cannabis era a árvore da vida mencionada no Livro do Apocalipse.
“Foi um momento crucial em minha vida”, disse ele. “Não é apenas um chamariz. Ao ingerir cannabis, compartilhamos de uma consciência coletiva, o que é um aspecto de Deus. Essa é uma crença comum em inúmeras tradições místicas.”, defende-se Bennet , que diz ser um estudioso do assunto. Ele já escreveu três livros sobre o uso de cannabis em várias religiões e na história antiga e ele atua como um juiz em concursos que medem a qualidade de cannabis em vários lugares do mundo.
Ele é o dono da Urban Shaman, uma loja de Vancouver que vende “plantas mágicas e sagradas”, e faz participações no site, Pot.TV, que divulga vídeos relacionados à maconha.
Bennett começou seu confronto com o governo em fevereiro de 2009, quando escreveu ao ministro da Saúde alegando ser de “interesse público” na Lei de Substâncias Controladas a inclusão do uso da maconha por motivos religiosos. Seu pedido foi negado. Foi então que ele apelou para o Tribunal Federal para pedir uma segunda opinião.
Em sua decisão, o juiz Shore concluiu que o consumo de maconha era uma “opção de vida” secular, que não podia ser protegido pela legislação canadense sobre a liberdade de religião. O juiz reconhece que Bennett apresentou evidências volumosas sobre o uso religioso de cannabis ao longo da história, citando as práticas de uso da maconha pelos rastafaris e etíopes coptas, mas que essas informações eram “irrelevantes”.
O que precisava ser relevante, disse Shore, era saber se poderia comprovar que o uso de maconha pode ser ligado a um sistema abrangente de fé e adoração. Neste ponto, afirmou o juiz, Bennett não produziu “quase nenhuma evidência” para mostrar uma conexão. Seu único argumento foi dizer, repetidas vezes, que isso lhe ajuda a “conectar-se com o divino.”
Os dois acadêmicos que Bennett apresentou como suas testemunhas também não puderam oferecer nenhuma evidência relevante, finalizou o juiz.
Bennett tentou argumentar que sua liberdade e direitos de igualdade seriam violados se ele não recebesse a isenção, lembrando que alguns canadenses podem ter acesso legalmente a maconha por razões médicas. Além disso, usuários de drogas injetáveis em Vancouver podem fazer uso delas em locais determinados pelo governo como o Insite.
A palavra final do juiz foi que essas exceções foram concedidas porque protegem a saúde e a segurança pública, nada tendo a ver com religião. Coincidentemente, o juiz Michale Shore também escreveu livros sobre religiões e espiritualidade.
Bennett e a Igreja do Universo não se deram por vencidos e vão apelar novamente da decisão.
“É claramente uma discriminação religiosa”, disse ele, citando que no Google as palavras “Jesus” e “cannabis”, aparecem juntas em milhares de links. Um dos ensinamentos da Igreja é que a Bíblia se refere à cannabis em várias passagens, como Êxodo 30:23, que fala do óleo da unção dos sacerdotes. Para eles, a tradução mais correta do termo “Kaneh-Bosum” não é “cálamo”, mas sim “cânhamo”, outro nome da cannabis.
Em seus escritos, a Igreja do Universo defende que usar cannabis é parte do ensinamento bíblico e que as propriedades curativas da planta são inegáveis. Para a seita, como o óleo da unção continha cannabis em sua composição, foi usado por Jesus e depois pelos apóstolos quando oravam por cura e ungiam os doentes.
Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de National Post e Cannabis Culture
Em uma entrevista recente, Bennett, 49, disse que vem usando maconha como um sacramento religioso por mais de 20 anos. Ele é um ex-”hippie-surfista” de Vancouver Island, que começou a fumar maconha quando tinha 12 anos.
Em 1990, entrou para uma seita chamada “Igreja do Universo”, depois de entender que a maconha lhe deu uma “revelação” de que a cannabis era a árvore da vida mencionada no Livro do Apocalipse.
“Foi um momento crucial em minha vida”, disse ele. “Não é apenas um chamariz. Ao ingerir cannabis, compartilhamos de uma consciência coletiva, o que é um aspecto de Deus. Essa é uma crença comum em inúmeras tradições místicas.”, defende-se Bennet , que diz ser um estudioso do assunto. Ele já escreveu três livros sobre o uso de cannabis em várias religiões e na história antiga e ele atua como um juiz em concursos que medem a qualidade de cannabis em vários lugares do mundo.
Ele é o dono da Urban Shaman, uma loja de Vancouver que vende “plantas mágicas e sagradas”, e faz participações no site, Pot.TV, que divulga vídeos relacionados à maconha.
Bennett começou seu confronto com o governo em fevereiro de 2009, quando escreveu ao ministro da Saúde alegando ser de “interesse público” na Lei de Substâncias Controladas a inclusão do uso da maconha por motivos religiosos. Seu pedido foi negado. Foi então que ele apelou para o Tribunal Federal para pedir uma segunda opinião.
Em sua decisão, o juiz Shore concluiu que o consumo de maconha era uma “opção de vida” secular, que não podia ser protegido pela legislação canadense sobre a liberdade de religião. O juiz reconhece que Bennett apresentou evidências volumosas sobre o uso religioso de cannabis ao longo da história, citando as práticas de uso da maconha pelos rastafaris e etíopes coptas, mas que essas informações eram “irrelevantes”.
O que precisava ser relevante, disse Shore, era saber se poderia comprovar que o uso de maconha pode ser ligado a um sistema abrangente de fé e adoração. Neste ponto, afirmou o juiz, Bennett não produziu “quase nenhuma evidência” para mostrar uma conexão. Seu único argumento foi dizer, repetidas vezes, que isso lhe ajuda a “conectar-se com o divino.”
Os dois acadêmicos que Bennett apresentou como suas testemunhas também não puderam oferecer nenhuma evidência relevante, finalizou o juiz.
Bennett tentou argumentar que sua liberdade e direitos de igualdade seriam violados se ele não recebesse a isenção, lembrando que alguns canadenses podem ter acesso legalmente a maconha por razões médicas. Além disso, usuários de drogas injetáveis em Vancouver podem fazer uso delas em locais determinados pelo governo como o Insite.
A palavra final do juiz foi que essas exceções foram concedidas porque protegem a saúde e a segurança pública, nada tendo a ver com religião. Coincidentemente, o juiz Michale Shore também escreveu livros sobre religiões e espiritualidade.
Bennett e a Igreja do Universo não se deram por vencidos e vão apelar novamente da decisão.
“É claramente uma discriminação religiosa”, disse ele, citando que no Google as palavras “Jesus” e “cannabis”, aparecem juntas em milhares de links. Um dos ensinamentos da Igreja é que a Bíblia se refere à cannabis em várias passagens, como Êxodo 30:23, que fala do óleo da unção dos sacerdotes. Para eles, a tradução mais correta do termo “Kaneh-Bosum” não é “cálamo”, mas sim “cânhamo”, outro nome da cannabis.
Em seus escritos, a Igreja do Universo defende que usar cannabis é parte do ensinamento bíblico e que as propriedades curativas da planta são inegáveis. Para a seita, como o óleo da unção continha cannabis em sua composição, foi usado por Jesus e depois pelos apóstolos quando oravam por cura e ungiam os doentes.
Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de National Post e Cannabis Culture
Uruguai estuda liberar o plantio da maconha para consumo pessoal
10:35
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O Uruguai estuda liberar o plantio da maconha para consumo pessoal para por fim a uma contradição no país, onde não é crime consumir, mas sim comprar e vender drogas (no Brasil, consumo, comercialização e cultivo são crimes).
O assunto é debatido no Congresso, onde tramitam projetos da oposição e do governo, e ganhou força este ano, após a prisão da ativista Alicia Castilla, 67 anos, detida por cultivar 29 plantas de maconha em casa. Segundo dados do governo, cerca de 12% da população uruguaia consome ou já consumiu a droga. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
"A questão é proporcionar ao usuário acesso legal á maconha, permitindo também sufocar o narcotráfico. Nossa legislação é cheia de falhas", diz o deputado Sebástian Sabini, coautor do projeto da Frente Ampla, coalização do governo de José Mujica. O texto prevê legalizar até oito plantas por casa e limitar em 25 g a quantidade de maconha que o cidadão pode portar.
O segundo projeto não limita o cultivo, mas endurece as penas para o tráfico de drogas. Até agora, poucas vozes são contrárias ao projeto, como a organização Amor Exigente, que atua com familiares de dependentes, e afirma que a proposta facilita o consumo de drogas. Fonte: Terra
"A questão é proporcionar ao usuário acesso legal á maconha, permitindo também sufocar o narcotráfico. Nossa legislação é cheia de falhas", diz o deputado Sebástian Sabini, coautor do projeto da Frente Ampla, coalização do governo de José Mujica. O texto prevê legalizar até oito plantas por casa e limitar em 25 g a quantidade de maconha que o cidadão pode portar.
O segundo projeto não limita o cultivo, mas endurece as penas para o tráfico de drogas. Até agora, poucas vozes são contrárias ao projeto, como a organização Amor Exigente, que atua com familiares de dependentes, e afirma que a proposta facilita o consumo de drogas. Fonte: Terra
Miley Cyrus assume ser maconheira em video
10:34
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Em sua festinha, na última semana, Miley ganhou de sua amiga Kelly Osbourne um bolo com desenho do Bob Marley. "Você sabe que é maconheira quando seus amigos te dão um bolo do Bob Marley", riu a aniversariante. "Você sabe que realmente fuma muita maconha", completou. Espirituosa, Kelly ainda respondeu: "Achei que seu problema fosse sálvia".
Há cerca de um ano, Miley foi flagrada em vídeo fumando em um bong. Apesar de se dizer arrependida, a estrela afirmou que ali só havia sálvia, erva vendida legalmente na Califórnia. Na época, Billy Ray Cyrus, pai da adolescente, declarou que ficou super chateado com as ações da filha.
Desta vez, a equipe da diva adolescente defendeu que tudo não passou de uma brincadeira tirada de contexto. "O bolo foi uma piada e Miley respondeu de forma sarcástica", declarou um de seus representantes.
A BFF Kelly também tentou justificar sua amiga no Twitter, dizendo que estava brincando e que fica decepcionada com os supostos amigos da cantora que divulgam informações que levam a conclusões erradas.
Confira o vídeo que gerou tanta polêmica:
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