quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A maconha e a doença de Chron



O consumo de cannabis está associado com uma redução na atividade da doença de Crohn e doenças relacionadas com cirurgias, de acordo com os resultados de um estudo publicado na edição de agosto da Revista da Associação Médica de Israel.

Os pesquisadores do Instituto de Gastroenterologia e Hepatologia do Centro Médico Meir acompanharam as atividades da doença, o uso de medicamentos, a necessidade de cirurgia e de internação antes e após uso de maconha em 30 pacientes com a Doença de Crohn.

Autores da pesquisa relataram, “Todos os pacientes afirmaram que consumir cannabis teve um efeito positivo sobre a sua atividade da doença:. As pesquisas documentaram uma “melhoria significativa” em 21 indivíduos.

Especificamente, os pesquisadores descobriram que nos indivíduos que consumiram cannabis houve uma redução significativa da necessidade de outras medicações. Participantes do estudo também relataram que requerem menos cirurgias após o da maconha.

“Quinze dos pacientes pesquisados tinham 19 cirurgias durante um período médio de nove anos antes do consumo de cannabis, mas apenas dois tiveram necessidade de intervenção cirúrgica durante um período médio de três anos de consumo de cannabis”, relataram os autores da pesquisa.

A conclusão foi animadora. “Os resultados indicam que a cannabis possa ter um efeito positivo sobre a atividade da doença. A maconha também reflete na redução no índice de atividade da doença e na necessidade de outras drogas e cirurgias.

O que é a doença de Chron?

O conjunto das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) abrange a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo, desde a boca, passando pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, até o reto e ânus. Na maioria dos casos de Doença de Crohn, no entanto, há inflamação do intestino delgado; o intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. A doença leva o nome do médico que a descreveu em 1932.

Fonte: Brasil NORML

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