segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Maconha medicinal é defendida por governadores nos EUA



Dois governadores estadunidenses enviaram solicitações formais ao governo federal para flexibilizar o consumo cidadão do que consideram uma droga macia medicinal: a maconha, informou hoje o jornal The New York Times.

Os governadores de Rhode Island e Washington solicitaram à administração do presidente Barack Obama "descriminalizar o uso da maconha para fins medicinais e que sua distribuição ou comércio não corra risco de perseguição policial".

A demanda provém da democrata Christine Gregoire (Washington) e do independente (até há pouco republicano) Lincoln Chafee, por Rhode Island, e agrega mais combustível ao candente debate nacional relacionado ao uso do chamado cannabis.

Quase uma vintena de estados norte-americanos -Alaska, Arizona, Colorado, Iowa, Maine, Maryland, Michigan, entre outros- estabeleceram regulamentos locais para permitir nesses territórios o cultivo, posse e comercialização da erva soporífera.

"A divergência entre leis federais e estaduais provoca que muitos pacientes com necessidades legítimas não consigam obter uma atenção facultativa apropriada", segundo escreveram os governadores ao Departamento Especial Antidrogas (DEA).

Há um ano na Califórnia fracassou uma iniciativa de organizações não governamentais que buscava legalizar a maconha, depois que a maioria de votantes se opôs à posse de até 28 gramas de cannabis por qualquer maior de 21 anos.

Cerca de 56 por cento dos participantes na votação recusou a legalização e 44 por cento votou afirmativamente. Aquele resultado foi um triunfo transitório dos opositores da droga no ocidental estado, um dos que aprova o "consumo medicinal da maconha".

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